Redação
Salvador figura no top 10 entre 1.942 cidades do país mais suscetíveis a deslizamentos, enxurradas e inundações. Além da capital baiana, aparecem nas primeiras posições do ranking São Paulo, Teresópolis (RJ), Blumenau (SC), Petrópolis (RJ), Nova Friburgo (RJ), Maceió (AL), Fortaleza, Belo Horizonte e Jaboatão dos Guararapes (PE).
Os dados constam de um levantamento divulgado pelo jornal O Globo, e fazem parte parte do primeiro Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, a ser apresentado nos próximos dias pelo governo federal.
A lista representa 34,9% dos 5.570 municípios brasileiros. O número mais do que dobrou em relação a 2012, quando 821 municípios estavam sob maior risco de desastres naturais.
O estudo atual, que aborda mais variáveis, apontou que hoje há 8,9 milhões de pessoas morando nesses locais de maior vulnerabilidade.
A ideia é que essas cidades sejam priorizadas na preparação para evitar novos desastres. O levantamento mostra ainda que a maior parte delas está no Nordeste e no Sudeste, especialmente em regiões próximas ao litoral e nas áreas de serra.
Para mitigar o problema, o governo prevê atender essas áreas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com um montante que pode chegar a R$ 14,9 bilhões até o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026. Deste valor, R$ 6,4 bilhões estão previstos para 2024. Na lista desses investimentos estão a conclusão de oito obras de contenção de encostas e seis de drenagem no estado do Rio de Janeiro.
Nos últimos dias, temporais deixaram um rastro de mortes em cidades do Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.
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Em entrevista à imprensa na quarta-feira (17), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), afirmou que a gestão municipal vem antecipando ações de prevenção à chuva na cidade.
No conjunto de ações realizadas para evitar alagamentos, o prefeito citou a poda de 3 mil árvores, além da dragagem e limpeza de canais pela cidade. Ele também afirmou já ter autorizado a execução de novas contenções de encostas.
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